domingo, 7 de dezembro de 2008

Foie gras uma iguaria de todos os deuses




Desde há largos milhares de anos que se conhece a capacidade que os pássaros migratórios (entre eles espécies de ganso e o pato) têm de acumular as reservas de energia nas células do fígado antes da migração. Essa energia é acumulada como gordura, transformando o vermelho do fígado em amarelo – “foie gras”, sendo utilizada como um processo natural de engorda para fins gastronómicos. É apresentado no mercado do seguinte modo:
Foie gras inteiro – feito de um ou dois lóbulos de fígado inteiros, podendo ser cozinhado (cuit), semi-cozinhado (mi-cuit) ou fresco (frais);
Foie gras – feito de pedaços de fígado reunidos;
Bloc de foie gras – um bloco moldado e completamente cozido, feito de 98% ou mais de foie gras; o denominado avec morceaux (com pedaços), pode conter pelo menos 50% de pedaços de foie gras de ganso e 30% de pato.
Além dessas formas de apresentação, existe o pâté e a mousse, feitos de 50% ou mais de foie gras, e o parfait, com 75% ou mais de foie gras, e outras apresentações não definidas em lei.
É nesta época do ano que nós o costumamos servir(por encomenda prévia).Sugestões de acompanhamento: cascata de frutos silvestres, mousse de manga ou puré de maçã reineta caramelizada. A trilogia ficará completa com um Sauterns, um colheita tardia ou Porto. Mas muitas outras opções se nos deparam.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

GRELOS E NABIÇAS Estudo galego evidencia propriedades anticancerigenas


A Vigo Gastronómica divulga um estudo feito em que são enaltecidos os poderes anticancerígenos da nabiças e dos grelos. É mais uma evidência da paixão galega por esses gomos verdes que rebentam na laboriosa horta do noroeste ibérico.


Unha investigación do CSIC proba que os grelos e as nabizas teñen propiedades anticanceríxenas e antioxidantes
Ambos vexetais son ricos en calcio e vitamina C


Os grelos e as nabizas teñen propiedades anticanceríxenas e antioxidantes, ademais dun alto valor nutricional. É a conclusión obtida nun estudo da Misión Biolóxica de Galicia, un centro de investigación do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC).


Nos grelos e as nabizas atopouse a presenza de glucosinolatos, elementos que ademais de proporcionar un sabor amargo ao alimento, teñen propiedades anticanceríxenas. Segundo o principal investigador do proxecto, Pablo Velasco "existen numerosos estudos que relacionan o consumo destos vexetais coa menor incidencia de diversos tipos de cáncer".

Os grelos e nabizas tamén son ricos en vitamina C, o que lles proporciona propiedades antioxidantes. Teñen un alto contido en Calcio, polo que son recomendables para persoas que padecen osteoporoses e unha alternativa para os alérxicos á lactosa, segundo informan desde a Misión Biolóxica.

Pérdida de propiedades

Ademais, o estudo analisou a pérdida das propiedades dos vexetais despois de ser cociñados. Pablo Velasco explicou que parte dos elementos permanecen no alimento tras ser cociñado, outra quédase na auga de cocción e outra "pérdese irremediablemente". Velasco insistiu en que no caldo "podemos atopar unha parte importante das propiedades do vexetal".

Segundo as probas do estudo, entre o 40 e o 50% dos elementos anticanceríxenos quedarían na planta, un 30% pasaría ao caldo e entre o 20 e o 30% restante perderíase. No caso da vitamina C "a perda acada case o 100%" indicou Velasco. Os investigadores experimentaron métodos de cociñado como a cocción a presión o en microondas.As probas reflectiron que "canto máis alta sexa a temperatura e máis tempo permaneza o vexetal exposto a ela, maior será a perda de elementos", concluíu Velasco.

Condicionantes climáticos

O estudo analisou o desenvovemento de diferentes variedades locais de grelos e nabizas segundo os condicionantes climáticos. O principal investigador do proxecto informou de que non todas as variedades responden igual ao clima e concluíu que o "frío e humidade non extremos" son as condicións nas que mellor se desenvolven estes vexetais.

Con relación a isto, Velasco indicou que esperan contar coa colaboración das empresas para "optimizar as sementes e conseguir variedades estables, uniformes, melloradas e resistentes a pragas".

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

outono,tempo de frutos silvestres 2




Além do morango, a amora, framboesa e o arando ou mirtilo, são três dos frutos silvestres mais conhecidos em Portugal e que nós costumamos colher para elaborar doçaria ou torná-los num acompanhamento superior de pratos de caça grossa, menor ou até de um pato do campo confitado. Prove-os e, como se diz na nossa terra, que lhe saiba bem.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

outono, tempo de frutos silvestres 1










A castanha é uma semente que surge no interior de um ouriço,o fruto do castanheiro. Tal como a noz é uma semente mas com muito menos gordura e muito mais amido, mesmo do que a batata, possibilitando uma utilização diversificada na alimentação. Cozidas, assadas, transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito apreciado desde a Pré-História.Gregos e romanos utilizavam mel silvestre nas castanhas com a dupla função de as conservar e de enriquecer de palato
No tempo renascentista, a gastronomia requinta a utilização da castanha. Em França,surge o marron glacé, chegando a Espanha e,com as Invasões Francesas,a Portugal.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por isso uma óptima sugestão para acompanhamento de algumas iguarias, na presença de uma das muitas cervejas monásticas da nossa carta.Excelsa escolta duns soberbos rojões de porco bísaro minhoto, ou sobre a forma de puré, combinando na perfeição com os nossos assados e estufados, torna-se numa estimável iguaria que neste tempo de Outono a natureza nos oferece.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

MEC O ANTI DEPRESSIVO MAIS PORTUGUÊS DE PORTUGAL

ELE AÍ ESTÁ DE NOVO. Depois de publicado COM OS COPOS, Miguel Esteves Cardoso,
volta a dar alento ao deprimido panorama restaurativo português(sic David Lopes Ramos), com o seu EM PORTUGAL NÃO SE COME MAL



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domingo, 28 de setembro de 2008

eventos 2008



De Janeiro a Abril
Festa da Lampreia 1 a 30 de Março
Ponte de Lima
Pátria do Sarrabulho
1 de Abril a 30 de Maio
Trilogia do rio Lima
Sável, Salmão e Truta
Maio e Junho
Fins de tarde
O Ocaso limiano
14 de Maio Apresentação e lançamento do Menu bistrô
21 de Maio
Napolli in Límia
A bela comida napolitana de rua
30 de Maio
São flores do verde Lima
Flores Comestíveis
De Agosto a Outubro
Academia da Sardinha
Agosto
Sabores do Oriente

outros eventos 2008
mimos e coisas
loja bocados
jantares temáticos
jantares vínicos
degustação de produtos gourmet
provas de vinho
tertúlias
festa do bacorinho
desfile das abadessas



Atenção: é necessário fazer reserva prévia

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

FEIRAS NOVAS






PONTE DE LIMA EM FESTA
DE SEXTA A SEGUNDA, PONTE DE LIMA É ROMARIA DE NOITE E DE DIA!
BOCADOS-HORÁRIO NORMAL COM ENCERRAMENTO AO DOMINGO.

sábado, 13 de setembro de 2008

Qual é a tua, ó MEO?


Desde que instalamos o serviço MEO, muitas são as queixas de pessoas que, tentado ligar para o número fixo, a chamada não é atendida-ouvindo-se no entanto o sinal de chamar-, dá sinal de interrompido, ou pior ainda, é reencaminhada para um telemóvel de uma outra pessoa que nada tem a ver com esta casa e que, amavelmente, nos alertou para a situação.
Dada as diversas reclamações por nós efectuadas junto da prestadora do serviço, essa mesma!,a PTCom,e a situação tarda em ter solução, alertamos todos aqueles que na eventualidade de qualquer problema com o número fixo (258942501), liguem através do telemóvel(963804215)

domingo, 7 de setembro de 2008

Semana da comida japonesa


Dentro do conceito, Nós fazemos o que você quer , de terça a a quinta feira, desta semana, decorreu a semana da comida japonesa. As propostas apresentadas, foram ao encontro daquilo que nos foi pedido, baseando-se essencialmente, em pratos de sushi. Uma comida leve, saudável e sempre apetecível em tempo estival.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Rolls Royce minhotos



Deusa da espuma, fecundidade, beleza , amor e da superior elevação das mais nobres castas do vale do Lima-vinhão e loureiro, Afros é de forma inequívoca, a elegância e o equilíbrio de vinhos que o Minho e em especial as encostas do Lhetes, nunca tiveram. Integrado num projecto de desenvolvimento de agricultura biodinâmica, supervisionado pelo seu produtor, Vasco Croft, apresenta-se na versões de branco loureiro colheita e loureiro escolha. O soberbo tinto de monocasta vinhão, quebra com toda a rusticidade e alguma agressividade, que os verdes tintos por vezes transportam. Há também um espumante loureiro de grande classe, provavelmente também este o melhor no género. Enfim: grandes vinhos verdes, do melhor que se faz. Por isso fazem, todos eles, parte da nossa carta de vinhos.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vamos com DeuS


Começando pelo elegante desenho de sua garrafa de 750ml, esta cerveja de suavidade invulgar, cor clara, dourada, brilhante, efervescente e com bolhas extremamente minúsculas, coroa um trabalho da família Bosteels, que há mais de duzentos anos e sete gerações, na povoação de Buggenhout, na Flandres (Bélgica), se dedica ao fabrico artesanal de cerveja . Esta cerveja tipo Belgian Strong (Bière de Champagne), começou a ser trabalhada há poucos anos. O seu processo de fabricação é iniciado na Bélgica e posteriormente passa por um longo processo de maturação na região de Champagne, França, onde sofre a remuage e descarga, um processo para remover o fermento da garrafa conhecido por "methode de champenoise".
Em notas de prova, diremos que o seu aroma é extremamente complexo, desenvolvendo fragrâncias de maçãs frescas, hortelã, tomilho, gengibre, malte, pêras, lúpulo, pimenta-da-jamaica e cravo-da-índia. O seu sabor também é complexo, mas refrescante e delicado, não transparecendo a sua elevada graduação alcoólica (11,5%vol) . Inicialmente sente-se o seu suave contacto com a língua, para então sentir suas características de espumante. O seu final é graciosamente seco com características adstringentes. Desfrutar uma DeuS é uma experiência única, inesquecível.
Encontra-se na nossa carta de cervejas desde Julho de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Brilha como prata





Prestes a atingir o início do ponto mais alto para a sua degustação sazonal, este nobre e popular peixe que brilha na costa portuguesa, é uma iguaria muito apreciada por muitos daqueles que nos visitam. Para a sua confecção, ao sal, como vos habituamos, é necessário reserva antecipada, a fim de garantirmos a melhor qualidade do pescado.

domingo, 24 de agosto de 2008

DAR A VOLTA À FRUTA DA ÉPOCA


A imagem “http://i5.photobucket.com/albums/y168/diane555/Vectors/seamless_fruits_detail.jpg” não pode ser mostrada, porque contém erros.

Não é provavelmente uma ideia inovadora, nem será a independência dos promotores da iniciativa, mas é certamente um passo na busca de alternativas ao depauperado panorama agrícola do norte de Portugal. Aqui deixamos o registo da notícia do JN de hoje.

Compotas e geleias para aproveitar fruta desperdiçada


Associação de Defesa dos Agricultores produz compota e geleia de cerca de duas dezenas de sabores


Por ANA PEIXOTO FERNANDES


Uma associação de agricultores de Monção fartou-se de ver toneladas de fruta apodrecer nas árvores do concelho e decidiu dar-lhes um destino: fazer compotas e geleias. E já está a vender além-fronteiras.

Nove mil frascos de compota e geleia, de cerca de duas dezenas de sabores diferentes e com a marca "Sabores e Tradições", entraram para o mercado no último ano pela mão da Associação de Defesa dos Agricultores de Monção (ADAM).

O primeiro lote de produto confeccionado em instalações próprias criadas na sede da associação encontra-se praticamente esgotado, e, desde há algum tempo, têm vindo a ser colhidos frutos por todo o concelho para efectuar uma nova remessa. O objectivo é, segundo o presidente da ADAM, Francisco Coelho, atingir uma produção de "30 a 40 mil frascos por ano".

"Isto resultou de uma velha ideia que tinha por andar no terreno e verificar que na terra de praticamente todos os agricultores existe uma, duas ou mais árvores de fruto, com boa capacidade produtiva e que não são alvo de qualquer tratamento, mas cuja fruta se estragava todos os anos", explica aquele responsável, referindo que a sua ideia era "dar aproveitamento a toda essa fruta e algum rendimento mais ao agricultor, transformando-a em doces regionais de primeira qualidade por ser produto puro e biológico".

Se bem o pensou melhor o fez, e com um gasto de cerca de 100 mil euros, que contou com o apoio do programa Leader, avançou há dois anos para a concretização do projecto, desde a formação de recursos humanos até à criação de uma mini-fábrica e uma loja da ADAM, para comercialização dos novos produtos. As primeiras compotas começaram a ser produzidas em Setembro de 2007 e em Dezembro, abria o estabelecimento de venda ao público.

A oferta é muito variada: compotas de maçã com passas e vinho do Porto; figo pingo de mel; figo preto; abóbora com canela; abóbora com laranja; abóbora com noz; abóbora; laranja e cenoura; kiwi; maçã com canela; laranja; framboesa; frutos silvestres; amora; mirtilo; chila; marmelo; cereja; morango; damasco; pêssego e ameixa.

Nas geleias há a de maçã e marmelo, e, entretanto, apostaram também em biscoitos de milho e manteiga.

O circuito de comercialização centra-se, por agora, no Alto Minho, mas a ADAM já está a fornecer para França através de um emigrante português, distribuidor, e para lojas gourmet em toda a Espanha.

No concelho de Monção existem, actualmente, cerca de meio milhar de agricultores, dos quais, cerca de meia centena já está a entregar a sua fruta para transformação.

sábado, 23 de agosto de 2008

Lança, lança, lança perfume...

O destacado produtor de vinhos do Alentejo, António Lança, visitou-nos esta semana jantando em ambiente de familiaridade. Desconhecendo os seus traços fisionómicos, a linguagem dos vinhos facilmente nos trouxe um clima de empatia. A degustação de um Afros loureiro, que entusiasmou este vitivinicultor e enófilo alentejano, levou-nos ao contacto com Vasco Croft seu produtorhttp://www.afros-wine.com/pt. De Lisboa, Vasco, abriu-nos as portas para uma visita no dia seguinte, pele manhã, guiada por Alberto Araújo o gestor agrícola da Quinta Casal do Paço, situada em Padreiro, Arcos de Valdevez. O desenvolvimento do projecto de agricultura biodinâmica, foi explicado de forma envolvente por este encarregado e apaixonado deste desígnio.
Dentro em breve ocorrerá uma visita à Herdade Grande, na Vidigueira.

Georg Riedel em Portugal

Com a devida vénia, transcrevemos a entrevista de George Riedel a Duarte Calvão, publicada na edição de 23 de Agosto do Diário de Notícias
Georg Riedel. Ele é o representante máximo da empresa que muitos consideram fabricar os melhores copos de vinho do mundo e tem a responsabilidade de pertencer à 10.ª geração de uma família cuja história se confunde com a da Europa. Em Lisboa, mostrou como um copo pode mudar um vinho

O mago dos copos
Cerca de três séculos depois de o fundador da Riedel ter estado em Portugal, um seu descendente directo, o austríaco Georg Riedel, veio agora a Lisboa pelas mesmas razões do seu antepassado: promover a venda dos copos que a empresa da família fabrica e que são considerados o topo do topo pelos apreciadores de vinho de todo o mundo. E, para mostrar que assim é, nada melhor do que uma prova pública com os seus copos, como a que actual responsável pela Riedel, da 10.ª geração a dirigir a empresa, apresentou perante uma plateia de 150 enófilos portugueses que o ouviram atentamente no Salão Nobre do Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa.

"De facto, foi no final dos anos 80 e início dos 90, com a explosão do consumo de vinho no mundo, que os nossos copos ganharam o reconhecimento dos especialistas. Foi um crescimento dos vinhos de qualidade e nós sempre apostámos nesse segmento", sublinhou ao DN gente Georg Riedel, nascido em 1949, cujo antecessor, Claus (9.ª geração), foi considerado um pioneiro na descoberta de que o formato dos copos influenciava decisivamente a apreciação do vinho.

Neste momento, a Riedel tem mais de 160 formatos por tipo de vinho e/ou casta, inclusive para vinhos do Porto vintage ou tawny. Uma das razões da vinda de Georg Riedel a Portugal é a busca pelo formato ideal para vinhos touriga nacional, uma boa demonstração do prestígio que a casta bem portuguesa atingiu já a nível internacional. Para isso, criou-se um painel de prova com conceituados enólogos, escanções e críticos de vinhos portugueses, que, em breve, deverá apresentar as suas conclusões.

Mas se os copos Riedel são indiscutíveis a nível de qualidade, há duas "acusações que lhe são feitas frequentemente: a demasiada fragilidade e os preços elevados. O responsável pela empresa parece não dar muita importância às críticas: "Para serem bons, os copos têm de ter bordas finas, mas não são assim tão frágeis, desde que se lave com cuidado, porque, como é sabido, o cristal não pode ir à máquina de lavar loiça. E também temos linhas especiais para restaurantes que podem ir", afirma. Quanto a preços, segundo ele, "procuramos que o preço de um copo não ultrapasse o preço de uma garafa de vinho médio, ou seja, dez euros. Quem está disposto a comprar vinhos de qualidade, sabe que tem de pagar por ter copos que permitam apreciá-los bem".

Apesar da crise internacional, que afecta o consumo dos vinhos de qualidade e, consequentemente de acessórios como copos ou garrafas de decantação, Georg Riedel está optimista com o futuro da empresa em que trabalha desde 1973, e que, há quatro anos, comprou as concorrentes alemãs Nachtmann e a Spiegelau: "Os países asiáticos estão a descobrir o vinho e os nossos copos fazem-lhes falta..."|