Georg Riedel. Ele é o representante máximo da empresa que muitos consideram fabricar os melhores copos de vinho do mundo e tem a responsabilidade de pertencer à 10.ª geração de uma família cuja história se confunde com a da Europa. Em Lisboa, mostrou como um copo pode mudar um vinho
O mago dos copos
O mago dos copos
Cerca de três séculos depois de o fundador da Riedel ter estado em Portugal, um seu descendente directo, o austríaco Georg Riedel, veio agora a Lisboa pelas mesmas razões do seu antepassado: promover a venda dos copos que a empresa da família fabrica e que são considerados o topo do topo pelos apreciadores de vinho de todo o mundo. E, para mostrar que assim é, nada melhor do que uma prova pública com os seus copos, como a que actual responsável pela Riedel, da 10.ª geração a dirigir a empresa, apresentou perante uma plateia de 150 enófilos portugueses que o ouviram atentamente no Salão Nobre do Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa.
"De facto, foi no final dos anos 80 e início dos 90, com a explosão do consumo de vinho no mundo, que os nossos copos ganharam o reconhecimento dos especialistas. Foi um crescimento dos vinhos de qualidade e nós sempre apostámos nesse segmento", sublinhou ao DN gente Georg Riedel, nascido em 1949, cujo antecessor, Claus (9.ª geração), foi considerado um pioneiro na descoberta de que o formato dos copos influenciava decisivamente a apreciação do vinho.
Neste momento, a Riedel tem mais de 160 formatos por tipo de vinho e/ou casta, inclusive para vinhos do Porto vintage ou tawny. Uma das razões da vinda de Georg Riedel a Portugal é a busca pelo formato ideal para vinhos touriga nacional, uma boa demonstração do prestígio que a casta bem portuguesa atingiu já a nível internacional. Para isso, criou-se um painel de prova com conceituados enólogos, escanções e críticos de vinhos portugueses, que, em breve, deverá apresentar as suas conclusões.
Mas se os copos Riedel são indiscutíveis a nível de qualidade, há duas "acusações que lhe são feitas frequentemente: a demasiada fragilidade e os preços elevados. O responsável pela empresa parece não dar muita importância às críticas: "Para serem bons, os copos têm de ter bordas finas, mas não são assim tão frágeis, desde que se lave com cuidado, porque, como é sabido, o cristal não pode ir à máquina de lavar loiça. E também temos linhas especiais para restaurantes que podem ir", afirma. Quanto a preços, segundo ele, "procuramos que o preço de um copo não ultrapasse o preço de uma garafa de vinho médio, ou seja, dez euros. Quem está disposto a comprar vinhos de qualidade, sabe que tem de pagar por ter copos que permitam apreciá-los bem".
Apesar da crise internacional, que afecta o consumo dos vinhos de qualidade e, consequentemente de acessórios como copos ou garrafas de decantação, Georg Riedel está optimista com o futuro da empresa em que trabalha desde 1973, e que, há quatro anos, comprou as concorrentes alemãs Nachtmann e a Spiegelau: "Os países asiáticos estão a descobrir o vinho e os nossos copos fazem-lhes falta..."|
"De facto, foi no final dos anos 80 e início dos 90, com a explosão do consumo de vinho no mundo, que os nossos copos ganharam o reconhecimento dos especialistas. Foi um crescimento dos vinhos de qualidade e nós sempre apostámos nesse segmento", sublinhou ao DN gente Georg Riedel, nascido em 1949, cujo antecessor, Claus (9.ª geração), foi considerado um pioneiro na descoberta de que o formato dos copos influenciava decisivamente a apreciação do vinho.
Neste momento, a Riedel tem mais de 160 formatos por tipo de vinho e/ou casta, inclusive para vinhos do Porto vintage ou tawny. Uma das razões da vinda de Georg Riedel a Portugal é a busca pelo formato ideal para vinhos touriga nacional, uma boa demonstração do prestígio que a casta bem portuguesa atingiu já a nível internacional. Para isso, criou-se um painel de prova com conceituados enólogos, escanções e críticos de vinhos portugueses, que, em breve, deverá apresentar as suas conclusões.
Mas se os copos Riedel são indiscutíveis a nível de qualidade, há duas "acusações que lhe são feitas frequentemente: a demasiada fragilidade e os preços elevados. O responsável pela empresa parece não dar muita importância às críticas: "Para serem bons, os copos têm de ter bordas finas, mas não são assim tão frágeis, desde que se lave com cuidado, porque, como é sabido, o cristal não pode ir à máquina de lavar loiça. E também temos linhas especiais para restaurantes que podem ir", afirma. Quanto a preços, segundo ele, "procuramos que o preço de um copo não ultrapasse o preço de uma garafa de vinho médio, ou seja, dez euros. Quem está disposto a comprar vinhos de qualidade, sabe que tem de pagar por ter copos que permitam apreciá-los bem".
Apesar da crise internacional, que afecta o consumo dos vinhos de qualidade e, consequentemente de acessórios como copos ou garrafas de decantação, Georg Riedel está optimista com o futuro da empresa em que trabalha desde 1973, e que, há quatro anos, comprou as concorrentes alemãs Nachtmann e a Spiegelau: "Os países asiáticos estão a descobrir o vinho e os nossos copos fazem-lhes falta..."|
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