quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

domingo, 7 de setembro de 2014



Coisas simples, sempre bem-vindas à nossa mesa. Pão, azeite, queijo, espargos, ovos de galinha pica-no-chão e ervas-de-cheiro da nossa horta. Que lhes saiba bem.

domingo, 23 de março de 2014




Desde o início de sua época - Janeiro - o mês primeiro, que os indefectíveis gastrónomos´apreciadores da boa lampreia marcam presença na nossa mesa. Não é a longa distância da mãe lusa, que lhes faz esquecer o inconfundível sabor do ciclóstomo Coisa que não é nova. Já nos sessenta e setenta - época de outra mobilidade nos transportes - o artesão funileiro acondicionava com a sua arte de trabalhar a folha de Flandres, lampreias temperadas que eram enviadas para aqueles que em país distante labutavam. Daí registamos ao longo da época de apreciação do prato, várias reservas que vão desde Espanha, França, Inglaterra até à distante Angola.
Passada a euforia inicial da procura em início de época, é agora vez daqueles que preferem variações com a espécie cozinhada de diferentes maneiras. Também nós gostamos de variar um pouco na sua confecção, mas levando sempre em linha de conta aquilo que nos pedem. Daí  as mui saborosas empadas feitas com diversas massas. O crocante timbale, com o seu multi-folhado dourado, envolvendo o rico estufado feito com vinho verde tinto. Bom apetite.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Bocados no top 10 em serviço de vinhos

 
 


 O nosso restaurante recebeu de novo o reconhecimento da crítica especializada. Desta vez refere-se ao serviço de vinhos, ficando nos dez melhores restaurantes do litoral norte. litoral. Um prémio que nos últimos anos temos vindo a conseguir e que agora de novo voltamos a conquistar.. A escolha coube ao reputado crítico de vinhos Aníbal Coutinho, enólogo e formador, que durante o ano vai analisando o que de melhor se faz nas várias áreas do sector vitivinícola nacional – uma selecção dos melhores W-Spots ligados à cultura do vinho de Norte a Sul do País.
 A todos aqueles que provam os vinhos que lhes propomos, aos produtores que connosco trabalham, às suas equipas de enologia e viticultura, aos distribuidores e seus representantes que nos apresentam propostas, o nosso obrigado. E prometemos sempre, procurar ir ao encontro das expectativas criadas.

domingo, 2 de março de 2014

O porco na mesa minhota


                                                                                Texto Francisco Torres Sampaio  
                                                                                                                                        Foto Luciano B 


 Por todo o Minho, a matança do porco é dia de festa rija e de azáfama por e para toda a casa. O "bichorro", medrado das lavaduras gordas, onde nunca faltou a farinha milha, a cabaça e as couves do quinteiro, está pronto para o "escochinar". Manhã cedo, após um bom "mata-bicho", o "matador" está pronto para a função. Grande é a algazarra e muitas são as ajudas, bem necessárias, pois o "condenado" é dos grandes e vai espernear "com'ó raio"...  Estendido na eira, já com as "últimas" dadas e com o sangue já devidamente acondicionado (por causa da vareja), prepara-se o "chamusco", a que se seguirá uma boa esfregadela, aprontando-se o "bicho" para o "dependuro". No dia seguinte, segue-se o "desmanchar", com a separação das respectivas carnes: as que são para o fumeiro, para as sanguinhas e para o sarrabulho e as que são da salga e que vão para a salgadeira, dando-se às restantes o destino que se pretende... Tudo, ou quase tudo do "bichorro", se aproveita! Terá nascido, exactamente no aproveitamento, quase que integral, das carnes, sangue e ossos do animal, o nome "Sarrabulho" que, cá pela nossa terra, significa, também, confusão, barafunda e, até, pancadaria...



                                           

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Notas de um menu






                                               Notas de um menu numa tarde de Fevereiro

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A noite de S. Valentim








Aqueles que ontem, jantaram e passaram um bocado da noite connosco, mais uma vez lhes dizemos, que muito gostamos de estar com eles. Obrigado pelo glamour que deram ao Bocados.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Dia dos Namorados






 Se gosta de comemorar esta data, conte connosco para darmos glamour gastronómico.
 Caso prefira ao jantar de sábado, de igual modo estaremos ao seu dispor. Nestes dias, como em todo o tempo, gostamos de o atender do melhor modo. Obrigado por sermos uma escolha para si.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Guia de Restaurantes de Fernando Melo






Fernando Melo é uma referência no panorama da crítica gastronómica portuguesa. Publica os seus textos na Revista dos Vinhos, Jornal de Notícias e Diário de Notícias e ainda colabora com o Correio da Manhã. Paralelamente, partilha os seus saberes, por esse Portugal fora, em eventos ligados à mesa. Em parceria com Edgardo Pacheco, trouxeram a público, em livro, um trabalho deles e de uma equipa por eles  supervisionada, sobre os melhores locais para comer em Portugal. Esta edição, segundo os autores, selecciona a partir dos 72000 locais para comer, aqueles que em seu entender, são os melhores do país.
O Bocados ficou entre os escolhidos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Olhadela ao menu









Já se sabe: nunca temos uma lista fixa, nem escrita. O menu Bocados é composto por um conjunto de pequenos pratos, que varia conforme aquilo que se arranja no mercado. Ontem, ao jantar, foi assim..  Paralelamente a isto,  já  iniciámos a época da lampreia, mas só por encomenda prévia e sujeito à oferta existente.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Lampreia*





 É a velha história. Petisco muito apreciado por uns e abominado por outros: a lampreia. Estamos na sua época. Regressam aos rios de onde nasceram larvas e viveram quase sempre enterradas em zonas pouco profundas, num período de cinco a onze anos, até se dar a metamorfose e tornarem-se em exemplares juvenis idênticos no aspecto exterior à de o animal em adulto, regressando assim ao mar. É aí que vivem, até atingir a idade adulta, acabando depois por deixarem de se alimentar e regressam de novo, do oceano para os rios, onde desovam. É nesta incursão, quando são pescadas por membros de pequenas comunidades, que vivem junto às margens dos rios, ou perto da foz, tendo cada uns as suas artes de pesca. 
 Na cozinha, também diferem as modas da sua confecção. As mais tradicionais são num arroz " a fugir" e à bordalesa. No entanto, outras versões tem afinidades com certos locais e há sempre quem goste de fazer outras variantes, como nós que por desejo de alguns apreciadores e não só também as apresentamos.

*Prato feito com reserva prévia, não incluído no Menu Bocados e sujeito à oferta existente.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Cesto de Rabo de Boi



 Foi por vezes considerado um prato menos nobre, provavelmente originado pela proveniência da peça da rês. Mas muito injustamente-diga-se. Porque trata-se de uma parte muito saborosa e que pode ser confeccionada de diferentes maneiras. Esta versatilidade, torna-a aliada comum a várias cozinhas da Europa, e não só. Cada povo e região souberam e continuarão por certo a dar, trato culinário adequado de acordo com o seu paladar. Talvez fruto do contexto económico que se vive nos últimos anos, levou a que de novo se pegassem em muitos produtos caídos no esquecimento e recreassem-se receitas, com maior ou menor criatividade, extravagância, ou ainda fidelização aos sabores de antanho. Nessa perspectiva e na linha de uma nova cozinha, surgiram propostas vanguardistas na sua elaboração, com carácter identitário próprio, mas rapidamente absorvido por diferentes geografias.
 Regressemos nós à pacatez minhota e àquilo que o lameiro e a horta nos podem dar. E trabalhemos então na cozinha os seus produtos. Com autenticidade e de forma simples, para que fique com sabor genuíno. Esta semana foi assim: cestinho de rabo de boi em vinhão.Um mimo!