domingo, 23 de março de 2014




Desde o início de sua época - Janeiro - o mês primeiro, que os indefectíveis gastrónomos´apreciadores da boa lampreia marcam presença na nossa mesa. Não é a longa distância da mãe lusa, que lhes faz esquecer o inconfundível sabor do ciclóstomo Coisa que não é nova. Já nos sessenta e setenta - época de outra mobilidade nos transportes - o artesão funileiro acondicionava com a sua arte de trabalhar a folha de Flandres, lampreias temperadas que eram enviadas para aqueles que em país distante labutavam. Daí registamos ao longo da época de apreciação do prato, várias reservas que vão desde Espanha, França, Inglaterra até à distante Angola.
Passada a euforia inicial da procura em início de época, é agora vez daqueles que preferem variações com a espécie cozinhada de diferentes maneiras. Também nós gostamos de variar um pouco na sua confecção, mas levando sempre em linha de conta aquilo que nos pedem. Daí  as mui saborosas empadas feitas com diversas massas. O crocante timbale, com o seu multi-folhado dourado, envolvendo o rico estufado feito com vinho verde tinto. Bom apetite.

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