segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Lampreia*





 É a velha história. Petisco muito apreciado por uns e abominado por outros: a lampreia. Estamos na sua época. Regressam aos rios de onde nasceram larvas e viveram quase sempre enterradas em zonas pouco profundas, num período de cinco a onze anos, até se dar a metamorfose e tornarem-se em exemplares juvenis idênticos no aspecto exterior à de o animal em adulto, regressando assim ao mar. É aí que vivem, até atingir a idade adulta, acabando depois por deixarem de se alimentar e regressam de novo, do oceano para os rios, onde desovam. É nesta incursão, quando são pescadas por membros de pequenas comunidades, que vivem junto às margens dos rios, ou perto da foz, tendo cada uns as suas artes de pesca. 
 Na cozinha, também diferem as modas da sua confecção. As mais tradicionais são num arroz " a fugir" e à bordalesa. No entanto, outras versões tem afinidades com certos locais e há sempre quem goste de fazer outras variantes, como nós que por desejo de alguns apreciadores e não só também as apresentamos.

*Prato feito com reserva prévia, não incluído no Menu Bocados e sujeito à oferta existente.

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