domingo, 17 de novembro de 2013

Há sempre um Gomes de Sá que espera por si


  Referência na cozinha de Portugal e com uma longa história de identidade com os portugueses, não fossemos nós quem  iniciou o consumo de bacalhau seco. A isto estarão ligados, entre outros,  factores de índole religioso e sócio-económico e que viriam a ser ponto de partida para um sucesso comercial, ao qual obviamente também está ligada a cozinha nacional, cujos primeiros registos escritos de receituário, remontam ao século XVIII.
 Desde então uma diversidade evidente de maneiras para cozinhar o gadídeo tem surgido, ultimamente acentuada pelo facto de vivermos numa sociedade com facilidade de informação, abertura e troca de experiências. Uns, seguidores de um carácter mais universal da cozinha, adaptam as suas propostas a esse perfil. Outros continuam pela linha mais tradicionalista, continuando a apostar na substancialidade do peixe e adjuntos na travessa. E  há quem tenha como base a tradição e os sabores e adapte as propostas aos dias de hoje. Tentamos ser assim. Aqui lhe deixamos uma variação de um Gomes de Sá, convictos de que se estivesse vivo, o autor nos perdoaria a pretensa nominação, tal foi a aceitação daqueles que o provaram.

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