sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Doçaria Conventual

 



 A farta consoada minhota, foi assumida por todo o país. Daí que, desde há vários anos, na mesa da noite de vinte e quatro para vinte e cinco de Dezembro, pontifiquem o cozido de  bacalhau , batatas,  polvo, couve galega e mais uma panóplia de petiscos e doçaria de múltiplas tentações.   E se a invasão minhota se espalhou pelo retângulo e adjacentes lusas, a interação emerge na doçaria conventual, como é o caso dos papos de anjo, com origem nos conventos ilhéus, espalhando-se pelo continente, até fazendo gosto à boca do irmão brasileiro com estes miminhos lusitanos. E para matar saudades pediram-nos. Foram servidos num domínio das gemas e do açúcar, acolitado pela presença aromática de vinho generoso do Douro, laranjas do nosso quintal e canela em pau que perfumavam a dúlcida calda. 
As melhores festas para todos.

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